quinta-feira, 26 de março de 2009

A real conversa da treta

De há uns tempos a esta parte (vários anos já), alguns órgãos de comunicação social têm-se empenhado em passar a mensagem de que os partidos são todos iguais.

Não sei o que os move nesta demanda, mas o que é certo é que a aleivosia tem espaço de penetração nas camadas sociais menos esclarecidas da população, portuguesa e madeirense em particular.

Tal afirmação é uma redução à menor potência do papel interventivo e de carácter democrático que cada partido pode e deve exercer perante os desenvolvimentos sociais e polítcos do dia-a-dia.

Não esquecer que são, muitas vezes, aqueles mesmos órgãos de comunicação social e/ou jornalistas/comentadores os promotores do nivelamento 'por baixo' da acção política de alguns partidos. Desde a sua não presença em acções, à remissão das actividades para uma coluna num terço de página sem direito a foto, passando pelo descrédito com que procuram 'polvilhar' as poucas notícias que dão desses partidos, tudo serve para manter o 'statu quo' que eles tão 'arduamente' combatem.

Eles, os paladinos do virtuosismo, que trabalham 'por amor à causa' da verdade e da justiça... Pois! O quarto poder contra o poder nenhum, que é o apanágio das minorias e da oposição continuamente silenciada e 'esquecida' (excepto quando é para dizer que são todos iguais)?

Por isso, não me venham cá com cantigas para as quais já dei a minha contribuição. O nosso lado da barricada devia ser o deles também, mas preferem manter-se ao lado do poder e dos 'poderosos'. Dá mais jeito, não é?

E o que é mais grave, é que certas opiniões difundidas assiduamente mais parecem um frete ao Governo Regional, mesmo que como resposta tenham as mais baixas considerações sobre o trabalho desempenhado com brio profissional.

Posto isto, era altura de alguns senhores fazerem uma introspecção no sentido de perceberem (se ainda não o sabem) o que os move a escrever determinadas considerações, olhando à sua volta e, percebendo o que realmente se passa no mundo que os rodeia, mudarem de agulha e darem-nos outra música...

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