quinta-feira, 31 de março de 2011

Mas está tudo louco???

O Banco de Portugal assinou hoje um acordo para emprestar 1,06 mil milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

Este acordo faz parte de um compromisso assumido pelos países da União Europeia em Março de 2009 para reforçarem a capacidade de financiamento do FMI, com fundos até 75 mil milhões de euros.

Até agora, os Estados-membros já assinaram contratos de empréstimos com a instituição liderada por Dominique Strauss-Kahn, no montante total de 50 mil milhões de euros.

O compromisso assumido pela União Europeia no sentido de reforçar o capital do FMI foi estabelecido no âmbito da reunião do G20 em Abril último, tendo como objectivo ajudar os países mais afectados pela crise financeira e pela recessão mundial

http://economico.sapo.pt/noticias/banco-de-portugal-empresta-mil-milhoes-ao-fmi_75762.html



Deixa lá ver se eu percebi. Precisamos do FMI para 'salvar' a economia, mas antes emprestamos-lhes mais de mil milhões de euros para os salvar a eles???!!!

Está mesmo tudo louco...

Alguém tem um tradutor à mão?



Agradecido!

Por falar em tiros no pé...



Como alguém escreveu: é preciso ser burro, em 2011, com a existência da Internet...

quarta-feira, 30 de março de 2011

Se fosse eu, aconteceria o mesmo?

Fisco deixou caducar dívida de Carrapatoso

A Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) deixou caducar uma alegada dívida de IRS superior a 740 mil euros ao contribuinte António Carrapatoso, presidente da Vodafone Portugal.

A alegada dívida diz respeito a rendimentos auferidos por António Carrapatoso em 2000 e, como tal, teria de ser notificada ao contribuinte até 31 de Dezembro de 2004. Mas não foi isso que aconteceu: a liquidação só foi feita em 2005, fora do prazo legal. Ainda assim, um funcionário dos impostos colocou no sistema informático que a liquidação foi feita em 2004, sem que tivesse, no entanto, qualquer suporte documental que lhe permitisse garantir que tal correspondia à verdade. Face à liquidação fora de tempo, o presidente da Vodafone apresentou uma reclamação graciosa da mesma com base, entre outros motivos, na caducidade do direito à liquidação por parte da Administração Fiscal. A resposta a esta reclamação graciosa já foi dada (ver página ao lado) e, segundo António Carrapatoso, o fisco deu-lhe razão ao não considerar que havia lugar ao pagamento de qualquer imposto, pelo que o presidente da Vodafone garante ter a sua situação fiscal regularizada.

A auditoria interna do fisco

Toda esta situação é denunciada num relatório de auditoria interna do Fisco que aponta a falta de zelo dos funcionários envolvidos e a existência de indícios de crime informático para justificar o sucedido. No mesmo relatório é admitido que pouco ou nada haverá a fazer por forma a recuperar aquela dívida. A situação fiscal de António Carrapatoso já havia sido noticiada pelo Correio da Manhã, mas, nessa altura ainda sem conhecimento da auditoria.

O relatório tem data de 14 de Junho de 2005 e foi homologado pelo director-geral dos Impostos, Paulo Macedo, no dia 17 do mesmo mês. Assim, e tal como é sugerido no documento, uma cópia do relatório terá sido enviada ao representante do Ministério Público do Tribunal Judicial de Oeiras com o objectivo de apurar eventuais responsabilidades criminais. Ao mesmo tempo, e seguindo a recomendação da auditoria, foram colocados processos disciplinares a vários funcionários do fisco.



Continua o 'mamanço'. E sempre os mesmos a pagarem...

Ver mais aqui: http://www.dn.pt/inicio/interior.aspx?content_id=637738&page=-1

segunda-feira, 28 de março de 2011

Vale a pena ler... e partilhar!

Texto de Nicolau Santos publicado na revista up da TAP

Eu conheço um país que em 30 anos passou de uma das piores taxas de mortalidade infantil (80 por mil) para a quarta mais baixa taxa a nível mundial (3 por mil).

Que em oito anos construiu o segundo mais importante registo europeu de dadores de medula óssea, indispensável no combate às doenças leucémicas. Que é líder mundial no transplante de fígado e está em segundo lugar no transplante de rins.

Que é líder mundial na aplicação de implantes imediatos e próteses dentárias fixas para desdentados totais.

Eu conheço um país que tem uma empresa que desenvolveu um software para eliminação do papel enquanto suporte do registo clínico nos hospitais (Alert), outra que é uma das maiores empresas ibéricas na informatização de farmácias (Glint) e outra que inventou o primeiro antiepilético de raiz portuguesa (Bial).

Eu conheço um país que é líder mundial no sector da energia renovável e o quarto maior produtor de energia eólica do mundo, que também está a constuir o maior plano de barragens (dez) a nível europeu (EDP).

Eu conheço um país que inventou e desenvolveu o primeiro sistema mundial de pagamentos pré-pagos para telemóveis (PT), que é líder mundial em software de identificação (NDrive), que tem uma empresa que corrige e detecta as falhas do sistema informático da Nasa (Critical)e que tem a melhor incubadora de empresas do mundo (Instituto Pedro Nunes da Universidade de Coimbra)

Eu conheço um país que calça cem milhões de pessoas em todo o mundo e que produz o segundo calçado mais caro a nível planetário, logo a seguir ao italiano. E que fabrica lençóis inovadores, com diferentes odores e propriedades anti-germes, onde dormem, por exemplo, 30 milhões de americanos.

Eu conheço um país que é o «state of art» nos moldes de plástico e líder mundial de tecnologia de transformadores de energia (Efacec) e que revolucionou o conceito do papel higiénico(Renova).

Eu conheço um país que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial e que desenvolveu um sistema inovador de pagar nas portagens das auto-estradas (Via Verde).

Eu conheço um país que revolucionou o sector da distribuição, que ganha prémios pela construção de centros comerciais noutros países (Sonae Sierra) e que lidera destacadíssimo o sector do «hard-discount» na Polónia (Jerónimo Martins).

Eu conheço um país que fabrica os fatos de banho que pulverizaram recordes nos Jogos Olímpicos de Pequim, que vestiu dez das selecções hípicas que estiveram nesses Jogos, que é o maior produtor mundial de caiaques para desporto, que tem uma das melhores seleções de futebol do mundo, o melhor treinador do planeta (José Mourinho) e um dos melhores jogadores (Cristiano Ronaldo).

Eu conheço um país que tem um Prémio Nobel da Literatura (José Saramago), uma das mais notáveis intérpretes de Mozart (Maria João Pires) e vários pintores e escultores reconhecidos internacionalmente (Paula Rego, Júlio Pomar, Maria Helena Vieira da Silva, João Cutileiro).

O leitor, possivelmente, não reconhece neste país aquele em que vive ou que se prepara para visitar. Este país é Portugal. Tem tudo o que está escrito acima, mais um sol maravilhoso, uma luz deslumbrante, praias fabulosas, ótima gastronomia. Bem-vindo a este país que não conhece: PORTUGAL!!!



Assino por baixo!

Imperdível! Vale tudo...



Mas vale tudo, mesmo!!!...

quarta-feira, 23 de março de 2011

'Socras' demite-se e diz que vai a eleições.



O animal feroz está acuado. Querem mais do mesmo? Não abram os olhos, não...

O bêbado, o padre e a artrite

Num autocarro, um padre senta-se ao lado de um bêbedo que, com dificuldade, lê o jornal.
De repente, com a voz "empastada", o bêbedo pergunta ao padre:
- O senhor sabe o que é artrite?
O padre pensa logo em aproveitar a oportunidade para dar um sermão ao bêbedo e responde:
- É uma doença provocada pela vida pecaminosa e sem regras: excesso de consumo de álcool, certamente mulheres perdidas, promiscuidade, sexo, farras e outras coisas que nem ouso dizer...
O bêbedo arregalou os olhos e continuou a ler o jornal.
Pouco depois o padre, achando que tinha sido muito duro com o bêbedo, tenta amenizar:
- Há quanto tempo é que o senhor está com artrite?
- Eu???... Eu não tenho artrite!... Diz o jornal que quem tem é o Papa!



O que é preciso é aproveitar a vida...

Este vou comprar...



Nas bancas em Abril...

José Sócrates saiu do hemiciclo no fim do discurso de Teixeira dos Santos...



Tem 60 mil fotocópias para tirar...

terça-feira, 22 de março de 2011

Mais um perigoso esquerdista?

Amanhã é capaz de não haver Governo. E então?

Amanhã, por esta hora, é capaz de já não haver Governo. Significa isto que alguma coisa vai mudar?

Se amanhã deixar de haver Governo, alguma das medidas de saque ao povo, impostas pelo PS, com o acordo do PSD, deixará de ser aplicada? Não.

Se amanhã deixar de haver Governo, a política financeira que nos sangra a carteira, exigida pela União Europeia em função de interesses comandados pela Alemanha, irá mudar? Não.

Se amanhã deixar de haver Governo, vamos continuar a procurar financiamento para a nossa dívida pública aos juros mais elevados dos últimos anos? Sim.

Se amanhã deixar de haver Governo, as agências de rating vão piorar a nossa classificação de risco de pagamento da dívida? Sim, mas se houver Governo também.

Se amanhã deixar de haver Governo, o Estado vai usar melhor o dinheiro dos contribuintes e, em vez de serviço ao clientelismo, teremos melhores e mais racionais serviços para o cidadão? Não.

Num país que entregou, há muitos anos, o essencial da condução das sua política económica à União Europeia, haver ou não haver Governo é apenas um detalhe. O que interessa, como Cavaco Silva definiu nos tempos em que era primeiro-ministro, é Portugal ser "bom aluno" da Europa. Com Sócrates (e provavelmente com Guterres, Durão Barroso e Santana) parece ser verdade que Portugal se portou mal, foi mau aluno e meteu-se em sarilhos. Por isso, a professora Merkel meteu-nos de castigo. E isso, haja ou não haja Governo, parece ser inelutável.

Se o Executivo cair, é quase igual ter depois José Sócrates ou Passos Coelho no poder. Também é indiferente que de um empate eleitoral sobrevenha uma coligação PS/PSD e CDS. Tirando o revanchismo, ajustes de contas entre grupelhos partidários ou a revogação de algumas leis inócuas, continuaremos a caminhar para a desgraçada intervenção do FMI ou para qualquer forma brutal e desumana de retirar aos pobres e remediados para pagar erros de ricos.

A única forma de um Governo fazer uma real diferença para Portugal seria ter um que, pela primeira vez desde 1976, incluísse a esquerda, o PCP e o Bloco, no seu elenco. Aí poderíamos discutir se alguma coisa de verdadeiramente importante mudava...

Resistir à força da política que vem de fora e que formatou, por longos anos, toda a nossa economia é uma tarefa de Hércules, que o centro e a direita não querem realizar. Do próximo Governo, do centro ou de direita, a única coisa que poderemos ansiar é por mais seriedade... Mas, admito, apesar de tudo, isso já não é pouco.

Pedro Tadeu, in DN-Lisboa

quarta-feira, 16 de março de 2011

Lógico...



Jornalista pergunta a Mourinho: 'Que comentário ao facto de ao fim de seis anos o Real de Madrid finalmente passar aos quartos-de-final da Champions?'

Mourinho responde: 'Finalmente, ao fim de seis anos, o Real de Madrid tem-me como treinador!...'

À pois é!!!

Bem visto...

Primeiro vieram cortar nos vencimentos a quem ganhava mais de 1500 euros mensais.

Como eu não os ganhava, não liguei…


Depois vieram aumentar os descontos para a ADSE.

Como eu não a tinha, não liguei…


Também vieram aumentar o IVA incluindo a produtos de primeira necessidade.

Como era para todos, não liguei…


Então vieram diminuir a prestação social do abono de família.

Como ela já era pequenina, não liguei…


Tornaram para dificultar o acesso ao(s) subsidio(s) de desemprego.

Como eu não beneficiava dele, não liguei…


Voltaram para diminuir os valores dos benefícios fiscais.

Como ainda vinham longe, eu não liguei…


Regressaram para congelar os ordenados.

Como o meu já estava congelado há muito, não liguei…


Vieram também congelar o acesso à função pública.

Como eu tenho “excesso de habilitações” e nenhumas hipóteses de lá ingressar sem padrinho, não liguei…


Retornaram para congelar as carreiras.

Como eu já estava no “limbo”, não liguei…


Dizem que vão congelar as pensões mais baixas.

Como não sou pensionista, não liguei…


Em 31 de Agosto não me “despedem” mas não me renovam o contrato.

E nessa altura já não haverá ninguém que me vá ligar…



via Facebook, através de Francisco Louçã...

terça-feira, 15 de março de 2011

Falta água e comida mas os japoneses mantêm a sua boa educação

Nos abrigos que acolhem alguns dos 500 mil que perderam a casa começa a faltar água e alimentos. Em muitos não há aquecimento porque a energia eléctrica era garantida pelas centrais que o sismo de sexta-feira, de 9 na escala de Richter, danificou, e por isso estão agora sem funcionar.

O país começou a racionar a electricidade e para milhões de japoneses isso não ajuda a qualquer tentativa de regresso à normalidade. As ordens de contenção são para aplicar nas próximas semanas, porque o Japão tem poucos recursos naturais e estava muito dependente da energia nuclear. Mas dos 54 reactores do país, 11 estão fechados desde o sismo, refere a BBC. “Foi uma decisão difícil de tomar, sabendo que causará um grande inconveniente para a população. Por favor, sejam criativos na forma como se protegem deste blackout”, afirmara o primeiro-ministro, Naoto Kan, no domingo.

Centenas de milhares de pessoas participam nas operações de resgate e de emergência. Mas muitas vítimas estão ainda em telhados ou planos elevados à espera de auxílio, escreveu o jornal Yomiuri. O diário adianta que as equipas de salvação (há mais de 1100 espalhadas pela região) têm dificuldade em aceder a muitos locais – estradas, aeroportos e pontes estão parcial ou totalmente danificados. Alguns casos estão a ser resolvidos por helicópteros enviados pelas forças militares japonesas, outros por barcos.

O oposto do Haiti ou Katrina

Para remover os destroços, o Governo pediu a colaboração de 217 empresas de construção; em algumas zonas a operação já arrancou. Oficialmente, as autoridades continuam sem conhecer o paradeiro de 15 mil pessoas. Mas um estudo realizado pela agência Kyodo duplica o número de desaparecidos. O balanço de mortos ronda ainda os três mil, mas vários responsáveis locais continuam a falar em dez mil.

O Japão recebeu ofertas de ajuda de 102 países, aceitou a de 15 (incluindo da China), e de 14 organizações internacionais, depois de uma avaliação das necessidades, que são sobretudo de equipas de buscas e salvação, e médicas, de acordo com a Reuters.

As descrições da forma como o país está a lidar com a sua pior catástrofe desde a II Guerra Mundial (o terramoto de Kobe deixou rapidamente de ser usado como referência) contrastam com aquelas que foram feitas depois do sismo no Haiti ou do furacão Katrina. O combate ao caos está a ser feito de forma ordeira. Não há notícias de pilhagens ou violência. Pelo contrário, supermercados que continuam de portas abertas estão a reduzir os preços, proprietários de máquinas de bebidas estão a distribui-las gratuitamente. Sem revolta, espera-se horas em filas para ter o que comer.

Um repórter do "Washington Post" apontava para a boa educação inabalável dos japoneses. Referia ainda que os sem-abrigo partilham taças de arroz, as viagens de carro de dez horas, rumo ao Norte, fazem-se sem buzinadelas. Mesmo em Sendai, a cidade mais abalada pelo terramoto, o caos não tem mão humana. Recuperou parcialmente os fornecimentos eléctricos, mas continua sem água, pelo quarto dia, escreve o El País.

Alguns supermercados recebem clientes de forma racionada, não se entra sem que alguém saia, e ninguém força a entrada. Há filas para tudo. Filas para comer, pôr gasolina, comprar água, recarregar o telemóvel. Filas que ninguém fura. No meio deste caos inédito, a ordem de sempre.

A calma pode, no entanto, esconder muita coisa. Entre as várias ajudas que se pode dar ao Japão, a terceira economia mundial, uma será particularmente necessária: “Aconselhamento pós-trauma.” Patrick Fuller, da Cruz Vermelha Internacional, afirmou que a ajuda do exterior deve servir para benefícios de longa duração. “As pessoas sofreram tanto, perderam as suas casas, perderam a sua família, por isso um dos focos para nós será poder dar aconselhamento pós-trauma”, afirmou numa entrevista à BBC. “Eles vão precisar de financiamento para ajudar a porem-se de pé novamente, para reconstruírem as suas casas.”A população mais idosa é particularmente vulnerável. Como Hirosato Wako, o pescador de 75 anos que compara ao cenário catastrófico que tem pela frente, na sua aldeia perto de Sendai, aos bombardeamentos dos aliados na II Guerra. “Sobrevivi aos raides aéreos a Sendai. Mas isto é muito pior”, comentou ao New York Times. Para muitos da sua idade, este é também um regresso ao passado de privação que a prosperidade pós-guerra tinha passado para trás

in Público



Não costumo pôr notícias tão grandes, mas esta merece-o...

segunda-feira, 14 de março de 2011

Será que o Governo chega ao fim da semana???

Reunião extraordinária do Conselho de Ministros marcada para hoje!



Qual deles o melhor...

Cá também há muito disto...

O Diário do Professor Arnaldo - A fome nas escolas

Publicado em 19 de Novembro de 2010 por Arnaldo Antunes

Ontem, uma mãe lavada em lágrimas veio ter comigo à porta da escola.
Que não tinha um tostão em casa, ela e o marido estão desempregados e,
até ao fim do mês, tem 2 litros de leite e meia dúzia de batatas para
dar aos dois filhos.

Acontece que o mais velho é meu aluno. Anda no 7.º ano, tem 12 anos
mas, pela estrutura física, dir-se-ia que não tem mais de 10. Como é
óbvio, fiquei chocado.

Ainda lhe disse que não sou o Director de Turma do miúdo e que não
podia fazer nada, a não ser alertar quem de direito, mas ela também
não queria nada a não ser desabafar. De vez em quando, dão-lhe dois ou
três pães na padaria lá da beira, que ela distribui conforme pode para
que os miúdos não vão de estômago vazio para a escola. Quando está
completamente desesperada, como nos últimos dias, ganha coragem e
recorre à instituição daqui da vila - oferecem refeições quentes aos
mais necessitados. De resto, não conta a ninguém a situação em que
vive, nem mesmo aos vizinhos, porque tem vergonha.

Se existe pobreza envergonhada, aqui está ela em toda a sua plenitude.
Sabe que pode contar com a escola. Os miúdos têm ambos Escalão A,
porque o desemprego já se prolonga há mais de um ano (quem quer duas
pessoas com 45 anos de idade e habilitações ao nível da 4ª classe?).
Dão-lhes o pequeno-almoço na escola e dão-lhes o almoço e o lanche. O
pior é à noite e sobretudo ao fim-de-semana. Quantas vezes aquelas
duas crianças foram para a cama com meio copo de leite no estômago,
misturado com o sal das suas lágrimas...

Sem saber o que dizer, segureia-a pela mão e meti-lhe 10 euros no
bolso. Começou por recusar, mas aceitou emocionada. Despediu-se a
chorar, dizendo que tinha vindo ter comigo apenas por causa da
mensagem que eu enviara na caderneta. Onde eu dizia, de forma dura,
que «o seu educando não está minimamente concentrado nas aulas e, não
raras vezes, deita a cabeça no tampo da mesma como se estivesse a
dormir».

Aí, já não respondi. Senti-me culpado. Muito culpado por nunca ter
reparado nesta situação dramática. Mas com 8 turmas e quase 200
alunos, como podia ter reparado?

É este o Portugal de sucesso dos nossos governantes. É este o Portugal
dos nossos filhos.

É este o Portugal de sucesso e orgulho do Sócrates!!!!

Divulguem e não se cansem de divulgar por esse mundo fora.....Não se
calem.....Pode ser que chegue à assembleia da República das Bananas!

Perguntem ao Sócrates e aos Boys se têm passado muita fome e quem é
que lhes paga a gasolina e os fatos comprados em Nova Iorque!


REVOLTA JÁ!!!!!



E ainda aqui vamos...

sábado, 12 de março de 2011

Paus mandados...

Tanto medo com a partidarização (à esquerda) da manifestação de hoje à tarde e acabou por ser partidarizada pelo... PSD!!!



Quero ver o que vai sair na comunicação social...

sexta-feira, 11 de março de 2011

O Sócrates queria que a Moção do BE fosse aprovada...

"A Moção de Censura era radical, extremista, inoportuna, não era? Pois o governo explicou hoje, no dia seguinte à Moção, porque é que devia ter sido aprovada: as novas medidas cortam as pensões, reduzem o subsídio de desemprego, cortam na saúde, reduzem a indemnização de despedimento a um terço do que era e aplicam a regra a todos os contratos. E o mais que se vai ver. Medidas radicais, extremistas e inoportunas." José Manuel Pureza



Digam lá que o Bloco de Esquerda não tinha razão...

Simplesmente impressionante!



Acreditam em 'apenas' mil vítimas?

segunda-feira, 7 de março de 2011

Segundo Paulo Portas...

O crime violento em Portugal está a aumentar...



Devo referir que, no que diz respeito a este senhor, o crime NÃO violento também não deve estar a baixar...