A Comissão Europeia avisa que, para quem ganhe o salário médio, a pensão antes de impostos, em 2046, descerá de 70% para 50%.
O executivo nacional contrapõe que a pensão média em 2050 baixa apenas de 71% para 55% do último salário recebido (líquido ou ilíquido? isso não diz).
Ora a grande diferença. Mas não faz nada para impedir que continuem a haver pensões estupidamente elevadas de cargos da função pública e de administradores e directores de instituições tuteladas pela Estado, que muitas vezes acumulam com outros 'empregos' já depois de reformados.
Segundo soube, o presidente da República recebe uma pensão de 4.152€ do Banco de Portugal, outra de 2.328€ da Universidade Nova de Lisboa e outra de 2.876€ por ser ex-primeiro-ministro. Admirado com os benefícios que não se coadunam com o discurso enviei à Presidência da República uma mensagem a perguntar se era verdade. Foi há cerca de um mês e ainda não tive resposta.
Palavras para quê?
Um discurso insultuoso e vergonhoso
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*Por*
*Henrique Sampaio*
*Alegadamente para assinalar o Dia Mundial dos Pobres, a Cáritas Diocesana
do Funchal e o Secretariado Diocesano da Pastoral Soci...
Há 3 horas
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