terça-feira, 17 de março de 2009

Haja decoro

A Comissão Europeia avisa que, para quem ganhe o salário médio, a pensão antes de impostos, em 2046, descerá de 70% para 50%.

O executivo nacional contrapõe que a pensão média em 2050 baixa apenas de 71% para 55% do último salário recebido (líquido ou ilíquido? isso não diz).

Ora a grande diferença. Mas não faz nada para impedir que continuem a haver pensões estupidamente elevadas de cargos da função pública e de administradores e directores de instituições tuteladas pela Estado, que muitas vezes acumulam com outros 'empregos' já depois de reformados.

Segundo soube, o presidente da República recebe uma pensão de 4.152€ do Banco de Portugal, outra de 2.328€ da Universidade Nova de Lisboa e outra de 2.876€ por ser ex-primeiro-ministro. Admirado com os benefícios que não se coadunam com o discurso enviei à Presidência da República uma mensagem a perguntar se era verdade. Foi há cerca de um mês e ainda não tive resposta.

Palavras para quê?

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