quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Mais testemunhos.

Todas as pessoas vêem destroços e ninguém percebe como entrar em contacto com a família e os amigos. Há gente a cantar e a rezar na capital do Haiti. "O cantar está a tornar-se mais audível, mais emocional", escreve um habitante no Twitter.Reuters


Em Port au Prince, as pessoas só vêem gente a correr e a gritar
“Começou tudo a tremer, as pessoas gritavam, as casas ruíam a toda a volta. Vi pessoas ainda vivas sob os destroços, dezenas de outras mortas. As pessoas gritavam ‘Jesus! Jesus!’ e corriam em todas as direcções”
Joseph Guyler Delva, jornalista da Reuters


“Começamos a ouvir o choro das pessoas conforme percebem que perderam alguém querido. Muitas não conseguem encontrar os filhos. E continuamos a ouvir gritos, das pessoas que estão a ajudar a salvar outras quando tiram alguém ainda vivo de debaixo dos destroços. Está tudo às escuras, está muito escuro [com as infra-estruturas e sistema eléctrico da cidade em baixo]”
Ian Rodgers, funcionário australiano da agência Save de Children

“Toda a gente está em pânico, em choque. Pude ouvir o barulho tremendo e os gritos. [Uma ravina repletas de casas] é agora não mais do que uma esteira de paredes caídas e arame farpado”
Henry Bahn, responsável do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos

“Há corpos por todo o lado, conforme as vítimas são tiradas de debaixo das casas em ruínas. Ao andar pela cidade encontra-se montes de destroços onde antes existiam edifícios. E no meio de toda esta terrível tragédia ouvem-se os sons lindíssimos de pessoas a rezarem ou a entoar canções”
Troy Livesay, missionário cristão

“O cantar está a tornar-se cada vez mais audível, mais emocional. Não se ouvem ambulâncias nem helicópteros. As pessoas correm a gritar em direcção ao estádio [da capital]”
RAMhaiti, habitante de Por tau Prince, no Twitter

“Vi muita gente a gritar por ajuda, muitos edifícios em ruínas, muitas pessoas sem ajuda, muitos a sangrarem nas ruas. Não há maneira nenhuma das pessoas conseguirem entrar em contacto com os familiares e amigos”
Carel Pedre, apresentador de televisão e rádio

“Foi mau, foi muito mau. Não consegui nem levantar-me. Estava caída no chão e o meu pai teve de pegar em mim e levar-me para fora da casa... foi assim tão mau. Agora só vejo gente a correr de um lado para o outro. As pessoas continuam a correr e a gritar. Só vejo gente a abraçar-se e a chorar. Soube agora que perto de minha casa houve uma farmácia e uma escola que ruíram e muitas pessoas morreram ali”
Valerie Moliere, uma menina de Port au Prince ouvida pela televisão ABC




Antes e depois... Impressionante!

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