domingo, 7 de março de 2010

Venha ao Pingo Doce de Janeiro a Janeiro...

Na Madeira existem três empresas com grandes superfícies: Pingo Doce, Modelo e Sá (hipermercados regionais).

Após a tragédia de dia 20 de Fevereiro como reagiram os seus responsáveis:

o Pingo Doce anunciou a doação de 1 milhão de € em dinheiro e doou também o que foi possível aproveitar do seu estabelecimento destruído (20 milhões de prejuízo) às pessoas que ficaram com necessidades (mais 1 milhão);

o Modelo (aqui não há Continente) lançou a campanha 'arredondar', onde convida os seus CLIENTES a arredondar as contas, remetendo a diferença para ajudar a Madeira. Ou seja, o que os CLIENTES 'pagarem' a mais eles doam como sendo seu. De resto, continuam com as vendas e os lucros;

o Sá... aumentou os preços!!!

Digam lá se o slogan do Pingo Doce não faz cada vez mais sentido?



Compras noutro lado, só em desespero de causa...

2 comentários:

  1. Esta notícia é falsa. O Sá já veio desmentir um e-mail oportunista que anda a circular pela internet com o o título "alguém anda a cumprimentar com o chapéu alheio".
    Deixo aqui para que publique e se faça justiça.

    "O Direito de Resposta do Grupo Sá: Parece que afinal há malta a cumprimentar com o chapéu alheio….

    Em reposta ao e-mail que questiona o destino dos produtos provenientes das nossas lojas afectadas pelo temporal, eis o que nos apraz dizer:... Ver mais

    O Grupo Sá tem uma história de responsabilidade e interacção social com mais de 54 anos.

    Temos sempre colaborado com as mais variadas instituições de solidariedade, muito antes da recente moda das politicas de responsabilidade social.

    Fizemo-lo e continuaremos a fazê-lo sem a publicidade oportunista com que muitas vezes algumas organizações tentam veicular estas beneméritas acções.

    Todos os produtos provenientes das lojas afectadas no nosso grupo, foram e serão enviados para instituições de apoio, obviamente com o conhecimento e consentimento das entidades seguradoras, pois são estes que no final de contas, vão pagar essa factura, e não os respectivos comerciantes, como muitas vezes se faz crer.

    Em bom português chama-se “cumprimentar com chapéu alheio”.

    Adicionalmente há muitas empresas que nos seus contratos dispõem da clausula para cobertura de lucros cessantes, que não é mais nem menos o assegurar do lucro diário de todas os negócios encerrados até ao dia da sua reabertura. (Alguém pode fazer o favor de perguntar se as tais misericordiosas empresas têm essa clausula nos seus contratos?).

    Por outro lado há que enquadrar as politicas de apoio das várias organizações na sua proporcionalidade.

    Senão vejamos: Para uma facturação de 7,2 mil milhões de euros, um milhão representa 0.00014%. Ora partindo desta premissa e igualdade de critérios, logo na segunda-feira após o desastre, entregamos no RG3, alimentos, aguas e tapetes num valor proporcionalmente superior ao tal milhão de Euros. Mas no entanto não convocamos nenhuma conferência de imprensa para tornar público este facto.

    (http://economico.sapo.pt/noticias/vendas-da-jeronimo-martins-crescem-61-em-2009_78781.html)

    Não faz parte da nossa estratégia tirar proveito desta conjuntura negativa para quaisquer acções de autopromoção.

    Cremos também que a população da Madeira saberá distinguir o trigo do joio, e saberá filtrar a informação que tende para este tipo de publicidade."

    ResponderEliminar
  2. Até pode ser verdade, mas uma coisa garanto porque se passou comigo. Após o 20 de Fevereiro a água Sá estava mais cara que antes. As outras coisas não sei porque só lá fui comprar água, mas já me disseram que havia mais produtos inflacionados...

    ResponderEliminar