sábado, 13 de março de 2010

Crónica do tempo que passa XIII...

"Foi o mais aplaudido dos quatro candidatos à liderança do PSD, mas também o mais vaiado. Pedro Passos Coelho decidiu reservar para o final do seu primeiro discurso perante o congresso "uma palavra" a Alberto João Jardim. E foi demolidor.
(Adriano Miranda (Arquivo))

"Já há muito tempo que anos andamos a desentender, há demasiado", começou por dizer, dirigindo-se a Jardim, sentado na tribuna reservada aos membros dos órgãos nacionais do partido. Instalou-se um sururu na sala. Passos continuou o seu discurso. "Não é só o senhor que sabe perdoar ao engenheiro Sócrates, eu também sei perdoar e também espero que saiba perdoar", declarou, numa alusão ao desencontro com Jardim em torno da Lei das Finanças Regionais. Ouviram-se vaias, gritos de PSD e também aplausos.

Passos não desarmou. "Eu sei que algumas pessoas talvez gostassem de ter aqui um espectáculo que creio que ninguém quer dar. Nunca irei por esse caminho", disse e retirou-se do púlpito por entre vivas ao partido."



Afinal não houve estalada. Não teve piada...

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