terça-feira, 14 de abril de 2009

Caso Isaltino ou casa Isaltino?

Testemunha refere contrapartida de casa por licenciamento

Um antigo adjunto da presidência da Câmara de Oeiras disse hoje em tribunal que a casa de Isaltino Morais em Altura (Algarve) foi uma contrapartida do empresário João Algarvio por um licenciamento de um projecto imobiliário.

Francisco Barata, que se manteve em funções até 2002, garantiu no Tribunal de Sintra ter mantido conversas com o presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, nas quais este lhe terá afirmado que "a casa de Altura foi uma contrapartida por um projecto de licenciamento".

Confrontado pelo advogado de defesa de Isaltino Morais, que referiu que esta "é uma acusação muito grave", Francisco Barata manteve o seu testemunho.

À saída do tribunal, Isaltino Morais desvalorizou a acusação. "Ele disse que eu lhe disse e isso vale zero", disse o autarca à agência Lusa.

O empresário João Algarvio (co-arguido no processo) é acusado pelo Ministério Publico de ter sido favorecido na construção de um empreendimento em Oeiras com área superior ao alvará.

Nas primeiras sessões deste julgamento, Isaltino Morais negou qualquer favorecimento.

Na sessão de hoje de manhã foi também ouvida enquanto testemunha a vereadora da autarquia Maria Madalena Castro.

A sessão foi interrompida para almoço e recomeçou às 14:00.

O presidente da Câmara de Oeiras foi constituído arguido em 2005 e está em tribunal a responder por um total de sete crimes: um de participação económica em negócio, três de corrupção para acto ilícito, um de branqueamento de capitais, um de abuso de poder e outro de fraude fiscal.



Isaltinices...

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