Não é simplesmente verdade que o montante dos financiamentos públicos tenha aumentado. Pelo contrário, ficou congelado para os próximos anos tendo como referência o salário mínimo de 2008. Assim, o valor real será reduzido nos próximos anos.
É verdade que o total que os partidos podem gastar em campanhas eleitorais é escandalosamente elevado, e o Bloco votou contra esses montantes. Nestas eleições, voltaremos a ter como programa reduzir esses montantes e assim proporemos.
Mas a acusação mais grave tem sido que a lei permitiria malas de dinheiro. É totalmente falso. A lei estabelece que, só em eventos com vendas publicas, como na Festa do Avante, algumas pequenas despesas podem ser pagas em dinheiro (as entradas na festa, as despesas de alimentação), mas há um registo de caixa e uma listagem que pode ser verificada a qualquer momento. Nas festas e jantares do Bloco, um inspector da Autoridade das Contas está presente para verificar todos os registos.
Por isso, as alterações da lei não permitem nem facilitam a corrupção. O combate à corrupção tem que ir por outro caminho, pelo levantamento do segredo bancário, e é isso que o Bloco está a defender e há-de conseguir impor.
O Bloco defende esse registo cuidadoso, para evitar qualquer pagamento ilegal. E constatamos que, quando isso aconteceu (a mala de dinheiro da Somague para o PSD, o dinheiro de empresários brasileiros nas contas do PS, o milhão de euros nas contas do CDS), não houve a investigação que devia ter sido feita. A lei permite e exige essa investigação e, nesse ponto, é correcta."
Divulgem a verdade!
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