José Edgar Marques Da Silva
Gripes
Data: 11-11-2009
Sou dos que recusam a vacinação, mas defendo a contenção da propagação da gripe por H1N1 e o apelo à ponderação e à calma. Embora este vírus não seja novo, já existe desde 1918 quando da gripe espanhola A/H1N1, o que tem diferente é a estirpe S-OIV (swine-origin influenza vírus), aliás desde 1977 que o A/H1N1 faz parte da lista de vírus presentes na fabricação da vacina sazonal, o que justifica a existência comprovada de pessoas imunizadas na comunidade. Estamos a promover o "medo e a paranóia".
A recusa em vacinar-se de alguns profissionais de saúde, enfermeiros como eu, resulta: das dúvidas e dos esclarecimentos da OMS pouco claros, além da alteração dos critérios e protocolos para se declarar "pandemia", apenas vantajosos para a indústria farmacêutica americana; sobre segurança e medidas de prevenção de prováveis contaminações dos preparados para o fabrico das vacinas que aconteceram na Europa com produtos enviados pela Baxter; e a alteração na forma e no conteúdo dos preparados a administrar: 2 doses com um coadjuvante que estimula o sistema imunitário e que está na base de dúvidas futuras sobre a probabilidade de se desenvolverem doenças auto-imunes na população vacinada; além disso, os dados até agora recolhidos mostram ser esta gripe "mais benigna" que a gripe anual, cuja declaração de pandemia parece ser exagerada.
Claramente a indústria farmacêutica está a ganhar milhões com esta politica de propagação do medo juntamente com a paranóia que se está instalando; note-se, mesmo que ocorra ou surja um grande número de vítimas no futuro, pode acontecer só por duas coisas: ou apareceu um vírus totalmente novo ou surgiu uma mutação grave do H1N1 S-OIV, onde a vacinação efectuada actualmente não dá qualquer garantia de protecção. Quando os vírus HIV 1 e 2 surgiram nos primeiros doentes lembram-se do medo e da paranóia? A mesma que agora se promove com o H1N1 S-OIV, só com a diferença de que a vacina quase que surgiu em simultâneo e o tratamento com Tamiflu sugerido estava já no mercado; faltava aparentemente só a doença aparecer, agora a "vacinação surge" num contexto pouco claro e dubiamente esclarecido pela OMS e pela Drª Chan, directora geral da OMS. As pessoas não são computadores onde a cada ano se lançam novos anti-virus, mas onde outros fabricam novos vírus informáticos para se promover o negócio. No nosso caso de uma vacinação em massa, os Governos têm de estar de olhos abertos, em especial os serviços de informação e segurança.
O uso de estimulantes da medula como coadjuvantes da vacinação usados apenas na Gripe A acarreta também os seus riscos e pode também "afectar o bom e normal funcionamento da medula" na defesa do organismo. A medula é um campo de batalha contra os germes patogénicos, uma das suas múltiplas funções, mas também usar medicamentos que a estimulem pode produzir um efeito contrário ao desejado: é que pela sua exaustão podemos provocar a sua destruição e maior vulnerabilidade ao ataque de vírus, pois as suas células podem ser destruídas, pois também são atacadas pelos vírus enquanto os identificam e produzem anticorpos para os destruir, conferindo ao organismo a tal e tão desejada imunização. Os enfermeiros e médicos também agora têm duvidas e uma coisa é dizer vacine-se e outra é ser vacinado; outra muito diferente é afirmar-se que os enfermeiros recusam por "falta de informação" e os médicos por "não acharem necessário", típica afirmação de alguém que deveria estar mais informado pela formação que tem ou parece ter, demonstrou assim o Presidente da OM "não estar tão bem informado", seria melhor pedir opinião à colega espanhola Teresa Forcades.
*Teresa Forcades i Vila, monja beneditina do Mosteiro de San Benedito em Montserrat, Barcelona, é doutorada em Saúde Pública, especialista em Medicina Interna pela Universidade de Nova Iorque, autora entre outros livros de «Los crimines de las grandes compañias farmaceuticas».
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